quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Johnnie Walker, O pistoleiro de Satã. - CAPT. VI


"Johnnie Walker, O pistoleiro de Satã." É um conto seriado de JP, publicado todas as quintas-ferias aqui no Blog Contos Infindáveis. Perdeu o início? SIGA AQUI!


O Patrão




Johnnie estava sentado em uma mesa na varanda de um saloon quando viu o Sr. Marshal, o seu atual patrão sair de dentro da sede da prefeitura discutindo com Josch Phineas, o prefeito. Ele viu que o prefeito não estava sozinho, junto dele estavam outros dois homens. Prevendo que o seu contratante estivesse em apuros, ele se levantou rapidamente e foi para perto do grupo. Quando estava a cerca de 20 metros deles, ele constatou que eles realmente brigavam. Quando um dos dois capangas do prefeito sacou sua arma, Johnnie ágil, pegou sua colt e deu um tiro certeiro na testa dele. O outro fez menção de sacar seu revolver também, mas Johnnie foi mais rápido, e lhe deu dois tiros no peito. O Prefeito assustado correu para dentro da sede da prefeitura. O Sr. Marshal gritou:
- Horas meu velho amigo, não ta com medo do meu homem ta? Há-há-ha – achincalhou-o.
- Matt, se você pensa que tenho medo dele, pode ficar enganado, meus homens estão a caminho – dizia o prefeito tentando ganhar tempo.
Não demorou muito para que o Xerife Phil Simon apareça junto de Ralph, seu oficial. Johnnie sabia que aquilo não poderia terminar bem. O Xerife já foi dizendo:
- Rapaz! Você de novo? Em menos de um mês você me arranjou mais problemas!
- Não fale merda seu velho! – gritou Johnnie já se enfurecendo com o Xerife, e completou – Suma daqui maldito, você já esta me dando nos nervos com suas acusações! Isso é assunto do Sr. Marshal, não se meta.
- Rapaz fique sabendo que aqui em Sacramento EU sou a lei e teje pres... – O experiente Xerife mal pode terminar sua voz de prisão, Johnnie que estava com sua arma em mãos, deu um tiro no meio do peito. E disse:
- Então a lei aqui em Sacramento acaba de morrer!
Ralph que estava um pouco atrás do Xerife, no mesmo momento foi para perto dele socorrê-lo. O tiro foi certeiro, acertou bem encima do coração do Xerife, que morreu alguns instantes depois. Cego pelo ódio, Ralph começou a atirar em Johnnie, que empurrou o Sr. Marshal para trás de uma charrete que estava parada perto da prefeitura, e correspondeu a chuva de balas. Johnnie só tinha mais duas balas no tambor de seu revolver, e com o intuito de poder recarregar sua arma, se protegeu atrás da charrete também. Ele levou um tiro na perna quando tentava se proteger. Ralph se levantou e lentamente se dirigiu para perto da charrete também, ele não pensava em sua segurança, só queria vingança contra o homem, que havia matado seu tio. A essa altura Johnnie já havia recarregado sua arma. E quando o oficial estava se aproximando de onde ele estava John em um extinto insano, ele saltou na frente dele e fez três disparos que acertaram a ele na barriga e no peito, sendo fatais.
Johnnie se levantou, e mancando foi até o Sr. Marshal e disse:
- É melhor irmos embora agora, estou ferido e quase sem munição, não tardará até que outros venham.
- Tem razão rapaz, vamos embora, venha para minha casa para cuidarmos disso. – disso o Sr. Marshal.
- Mas terá alojamento pra mim na casa dos empregados? Você até estava pagando esse hotel para mim enquanto não se arrumasse vaga pra mim lá. Indagou Johnnie
- Rapaz, eu te contratei porque o Sr. Willian Madson, seu antigo empregador que é muito meu amigo lhe indicou, disse que você era incrível com uma arma na mão. E você fez jus aos elogios. Venha passará essa noite em minha casa, e lá lhe direi o real motivo de ter contratado você. – respondeu o Sr. Marshal, enquanto ajudava a Johnnie a subir em seu cavalo. E rumaram rapidamente para a fazenda dele.
A fazenda do Sr. Marshal era muito grande e próspera, a casa-grande era uma construção imponente. Johnnie foi levado para um quarto de hóspedes, o Sr. Marshal mandou que uma jovem índia que trabalhava na fazenda, como empregada, fosse até o quarto cuidar dos ferimentos de Johnnie. Ela era muito bela, tinha cintura fina, quadris largos, seio farto, era linda. Johnnie não escondeu o interesse nela, e os 15 minutos em que ela ficou lá cuidando dele ele não tirava os olhos dela, e apesar de muito tímida, ela era correspondia os olhares dele, até que ele disse:
- Me desculpe senhora, você veio aqui cuidar de mim, e eu nem ao menos me apresentei, meu nome é John Walker.
- O meu nome é Abayomi, e não se preocupe, geralmente nem as pessoas na otem a gentileza que você teve comigo. – disse a jovem índia sorrindo.
- De toda forma eu agi errado, não se deve ser tão mal-educado com uma dama – disse Johnnie tentando ser educado.
Abayomi sorriu e disse:
- Dama? Eu? Por favor, não fale besteiras, você é muito gentil, mais não fale mais isso, senão meu senhor irá se zangar comigo. Pensará que eu estou lhe dando confiança. Ele não gosta que seus homens se misturem com peles-vermelhas. A conversa dos dois foi interrompida, por uma velha negra que era criada na casa, ela trazia um recado do Sr. Marshal, ele queria que Johnnie fosse ao seu escritório, o mais rápido possível. Abayomi terminou os curativos e ele foi ao encontro de seu patrão.
Quando chegou lá ele também viu Billy, braço direito do Sr. Marshal. Johnnie se sentou numa cadeira enfrente a uma mesa, Billy se sentou ao seu lado. O chefe dos dois começou a falar:
- Serei sucinto filho, desde o fim da guerra civil que muitos dos fazendeiros dessa região estão se fudendo, muito faliram, e eu fui um dos poucos que conseguiu se manter, ae eu vi minha chance de conseguir aumentar minha fortuna, comecei a comprar as terras dos que tava na pior. O porém é que muitos não acham isso honesto, a verdade é que eu não pagava o valor corretor pelas propriedades... Mais isso não te interessa, o que lhe interessa é que eu arranjei muitos inimigos, um deles é o prefeito, outro era o Xerife, mais dese você já cuidou pra mim – disse ele rindo.
- Hum... O senhor sacaneou com todo mundo, e agora ta se cagando de medo que eles se vinguem, por isso mandou me contratar – disse audaciosamente Johnnie, e prosseguiu – E provavelmente você me pediu pra ficar quito na cidade, sem falar que era seu capanga pra poder pegar de surpresa aos putardos de azar que iriam tentar algo com você.
- Mais ou menos isso rapaz, mais o é fato é que você é incrível com uma arma na mão, e eu me cansei dessa merda, hoje mesmo mandei que Billy contratasse mais vinte homens que manejem uma arma, iremos declarar guerra a eles. – disse o Sr. Marshal.
- Okay, contato que me pague o valor combinado, e me disponibilize balas, está tudo certo, você pode declarar guerra até ao presidente ianque. – Dizendo isso Johnnie se retirou do escritório, ainda não estava recuperado, e queria descansar, mais ele mal sabia que isso não seria possível, pois naquela noite ele teria uma visita noturna inesperada.

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